O REDU é o repositório institucional dos dados resultantes de projetos de pesquisa da UNICAMP, sendo composto pelo cadastro dos metadados correspondentes e dos arquivos de dados. Os dados propriamente ditos podem não estar inseridos no REDU, mas sim em outros repositórios institucionais reconhecidos para as disciplinas específicas. Os metadados associados precisam ser obrigatoriamente cadastrados no REDU.
Metadados são um conjunto de informações necessárias para catalogar os dados e permitir que sejam facilmente encontrados sem a necessidade de abrir os arquivos de dados correspondentes. Estes arquivos contêm os dados propriamente ditos, resultantes dos projetos de pesquisa. O REDU obriga o cadastramento de 7 campos de metadados – (1) Título do arquivo. (2) Nomes e ORCIDs dos autores daqueles dados. (3) Descrição textual do conteúdo do arquivo. (4) Palavras-chave e assuntos. (5) Contato e email para mais informações sobre os dados (6) Agências financiadoras da pesquisa que gerou os dados. (7) números dos projetos associados
Caso o projeto que gerou os dados não tenha tido nenhum financiamento, a agência financiadora deve ser informada como “nenhuma/no funder” e o número do projeto como “0000” Caso os dados estejam depositados fora do REDU, deve-se também informar sua URL para que sejam acessíveis.
Um Plano de Gestão de Dados é um texto que deve responder a duas perguntas básicas:
- Quais dados serão coletados e gerados pelo projeto para garantir sua reprodutibilidade
- Como os dados gerados serão preservados e disponibilizados para reuso, considerando questões éticas, legais, de confidencialidade e outras.
Para redigir um Plano de Gestão de Dados, recomenda-se a utilização da ferramenta online dmptool.org. A UNICAMP tem alguns formulários básicos cadastrados em dmptool.org.
Para mais informações sobre Planos de Gestão de Dados, verificar as páginas www.fapesp.br/gestaodedados. Caso ainda haja dúvidas, enviar um email a redu@unicamp.br.
O cadastro de metadados corresponde a preencher um formulário online com informações básicas sobre um ou mais arquivos a serem inseridos. Um único cadastro pode descrever um ou mais arquivos.
O depósito/inserção de arquivos corresponde à fase posterior ao cadastro. Uma vez realizado o cadastro, os arquivos correspondentes podem ser inseridos no local indicado pelo formulário.
Ao cadastrar os metadados, o REDU já informa como os dados devem ser citados, incluindo o DOI correspondente.
Responsáveis por uma pesquisa devem definir quem vai depositar, que obrigatoriamente se tornará co-autor/a e co-responsável pela qualidade e corretude dos dados e conformidade com questões éticas e legais, incluindo propriedade intelectual.
Não. O REDU é o repositório oficial dos dados produzidos por qualquer pesquisa desenvolvida na Unicamp, mesmo que não tenha financiamento.
Docentes, pesquisadores, colaboradores e responsáveis por pesquisa previamente cadastrados no REDU, e pessoas autorizadas por eles, mediante preenchimento de um formulário de co-responsabilidade. O responsável pela pesquisa deve acessar o link https://forms.gle/tDdM67PQYEgoPrCE7
Docentes, pesquisadores e colaboradores devem fazer um único cadastro ao longo da vida. Para isso, entrar em https://redu.unicamp.br com seu login institucional, escolher alguma área (artes e humanas, tecnológicas, biomédicas, ciências aplicadas, exatas) e clicar em “Add data/New dataset”. Se for a primeira tentativa, o sistema vai gerar um pedido de cadastramento, autorizado em até um dia útil. A partir daí, o cadastro é permanente.
Cada arquivo pode ter no máximo 4Gbytes. Para solicitações de mais espaço, enviar email para redu@unicamp.br.
Somente se a pessoa responsável pela sua pesquisa autorizar esta submissão, mediante preenchimento do formulário de co-responsabilidade em https://forms.gle/tDdM67PQYEgoPrCE7
Basta entrar no REDU e fazer a troca do arquivo. O DOI será mantido, mas o sistema vai indicar que há uma nova versão.
Há várias possibilidades, sendo as principais descritas no email que devolve o cadastro ou os arquivos, por exemplo – (a) não se trata de arquivos de dados, mas sim publicações – estas devem ser inseridas no Repositório de Produção Científica e Intelectual da Unicamp, e não no REDU; (b) informação incompleta de co-autoria; (c ) Dados não estão abertos (por exemplo, protegidos por criptografia); (d) Arquivos não anonimizados. Para mais detalhes, enviar email para redu@unicamp.br.
Quando os metadados forem cadastrados e o usuário submeter o cadastro para avaliação, os metadados são analisados para consistência e, se OK, o DOI é gerado e o usuário é notificado. Não é preciso inserir os dados para conseguir o DOI, já que nem sempre os dados podem ser divulgados.
Ao submeter a versão final da tese/dissertação no sistema SIGA, o discente deverá informar o(s) DOI(s) REDU dos dados gerados pela pesquisa no campo indicado. O/a orientador/a deverá validar, com um clique, a corretude dessa informação, da mesma forma como já valida a corretude da versão final do texto.
O DOI deve ser preferencialmente inserido usando o link completo com https, para facilitar a verificação posterior – ou seja, cadastrar https://doi.org/10.25824/redu/CMBMXX e não 10.25824/redu/CMBMXX
Indicar, no sistema SIGA, que a informação de DOI não se aplica.
Neste caso, os dados devem ser cadastrados e inseridos uma única vez pelo/a primeiro/a autor/a dos dados (ou pelo/a discente que receber a atribuição do grupo de autores) e o DOI correspondente deve ser copiado para todas as defesas em que orientandos/as foram co-autores dos dados.
Inicialmente, todo/a orientador/a deve se cadastrar uma única vez no REDU (ver pergunta sobre cadastrar responsável por pesquisa). A seguir, para cada tese ou dissertação, deve preencher um formulário online autorizando o/a orientando/a a cadastrar e inserir os dados resultantes da pesquisa – ver https://forms.gle/tDdM67PQYEgoPrCE7
A autorização de discentes pode ser feita a qualquer momento durante o desenvolvimento da pesquisa, não precisa esperar a defesa.
Passada a defesa, na fase de homologação, o/a orientador/a deve confirmar (via DAC-SIGA) que os DOIs fornecidos pelo discente são do REDU e correspondem efetivamente aos dados gerados pela pesquisa. Isso é feito com um clique no sistema SIGA da DAC.
Inicialmente, devem pedir ao/à orientador/a que autorize a inserção de dados pelo formulário de co-responsabilidade https://forms.gle/tDdM67PQYEgoPrCE7
A seguir, devem inicialmente cadastrar os metadados (sendo gerado um DOI por cadastro) e, a seguir, inserir os arquivos. O(s) DOI(s) do cadastro devem ser informados na fase de homologação via sistema SIGA da DAC
Não. Se todos os arquivos corresponderem a um único assunto e co-autores, basta criar um cadastro único de metadados e inserir vários arquivos para o mesmo cadastro. O DOI desse cadastro será o DOI a ser inserido no SIGA/DAC para homologação
Não. O cadastro de metadados é obrigatório, contendo o conjunto mínimo de informações exigido, descrevendo os dados que foram gerados. Se os arquivos não puderem ser disponibilizados, informe ao final do campo “Description” (“Resumo”) a razão (exemplo "Os dados não podem ser disponibilizados por questões de proteção intelectual. Para mais informações, contatar os responsáveis do depósito"). Este mesmo texto que descreve a razão deve idealmente ser também inserido em “Notes”, para facilitar a curadoria
Não, mas é preciso cadastrar os metadados. Neste caso, indicar o link de onde estão armazenados no campo "URL" dos metadados e, a seguir, gerar o DOI.
Os dados cujos metadados são cadastrados no REDU se tornam imediatamente visíveis para as redes internacionais de dados de pesquisa. Os metadados são “exportados” seguindo padrões mundiais para essas redes. Os dados podem ser encontrados usando navegadores da Web, ou ferramentas de busca, sendo que os metadados são utilizados como campo para busca (por exemplo, palavras-chave ou título dos arquivos, ou descrição do conteúdo dos arquivos).
Caso o projeto que gerou os dados não tenha tido nenhum financiamento, a agência financiadora deve ser informada como “nenhuma/no funder” e o número do projeto como “0000” Caso os dados estejam depositados fora do REDU, deve-se também informar sua URL para que sejam acessíveis.
Quaisquer dados inseridos no REDU com metadados aprovados se tornam imediatamente públicos, assim que submetidos à publicação. Para habilitar carência, enviar um email a CGDP (cgdp@unicamp.br), explicitando as razões da carência e o período desejado, para análise da Comissão.
Não. Todos os dados publicados via REDU se tornam automaticamente acessíveis por qualquer pesquisador do mundo inteiro.
Não – veja respostas anteriores.
Não, pois a postagem só será efetivada mediante autorização do/a orientador/a sobre o valor científico daqueles dados e seu reuso posterior.
Dados coletados fora de projetos de pesquisa só poderão ser depositados mediante autorização expressa da CGDP. Nestes casos, contatar a CGDP cgdp@unicamp.br para detalhar a natureza e origem dos dados, e demais informações necessárias para uso do REDU.
A publicação de dados pessoais de indivíduos participantes (sujeitos) de algum projeto de pesquisa está sujeita a regras éticas de cada disciplina e à Lei Geral de Proteção de Dados. Tais dados poderão ser publicados desde que devidamente anonimizados de forma a impedir a identificação dos indivíduos e tal publicação seja autorizada pelos comitês de ética do projeto. O Modelo de Termo de Consentimento Livre e Esclarecido da UNICAMP já prevê esta situação – https://prp.unicamp.br/documento/estrutura-basica-para-termo-de-consentimento-livre-e-esclarecido-tcle/
Há dois tipos de responsável – (a) a pessoa responsável por inserir as informações (dados ou metadados) e que será registrado nos metadados como depositante. e (b) as pessoas (ou pessoa) responsáveis pela geração dos dados e dos metadados, que devem ser cadastradas como “autores” nos metadados. Ambas categorias são co-responsáveis pela acurácia e fidedignidade dos dados depositados.
Não. A curadoria e qualidade dos dados é de total responsabilidade das pessoas responsáveis pelo cadastro e depósito de dados no REDU. A Biblioteca Central faz uma verificação preliminar de alguns tipos de metadados, mas a maioria dos metadados é de responsabilidade dos autores e depositantes.
Sim. Este DOI poderá ser citado sempre que for usado em qualquer pesquisa, contribuindo para a visibilidade dos autores e de sua pesquisa.
O DOI de um conjunto de dados faz parte dos seus metadados. Ele é criado no momento em que os metadados são inseridos e submetidos à publicação, e ativado assim que os metadados forem considerados prontos para publicação pela Biblioteca Central.
Os dados podem ser migrados, basta atualizar o campo dos metadados que informa a url onde os dados estão hospedados. O DOI é atribuido automaticamente e a mudança neste campo não altera o DOI.
Textos de protocolo normalmente fazem parte de metodologias científicas e constam do texto de um artigo. Protocolos frequentemente usados podem ser por exemplo transformados em algoritmos e, nestes casos, o algoritmo pode ser depositado no REDU.
A publicação e compartilhamento de dados de pesquisa tem 3 ganhadores – o avanço do conhecimento (e, portanto, toda a sociedade), o pesquisador, e a instituição (no caso, a Unicamp).
- Para pesquisadores
Os arquivos de dados depositados no REDU se tornam imediatamente públicos para todo o mundo, sendo indexados por todos os mecanismos da Web de indexação de dados de pesquisa. Está comprovado que isto atrai colaborações de pesquisa em todo o mundo, muitas vezes inesperadas. Além disso, o cadastramento desses dados irá gerar um DOI para os dados correspondentes, que poderão assim ser citados sempre que forem usados em qualquer pesquisa, contribuindo para a visibilidade dos autores. - Para a Unicamp
A publicação dos dados resultantes de pesquisa realizada na Unicamp aumenta a visibilidade da sua pesquisa, além de lhe fornecer mais subsídios para prestar contas à sociedade dos investimentos feitos na Universidade. Também permite atrair mais colaborações de pesquisa com outras instituições dentro e fora do Brasil.
